APRESENTAÇÃO


APRESENTAÇÃO

O Centro de Estudos de Geografia do Trabalho - Seção Paraíba (CEGeT/Pb) da UFPB em João Pessoa, ligado ao CEGeT vinculado à UNESP de Presidente Prudente, SP, em articulação com o CEGeT/Curitiba da UFPR; o CEGeT/Mato Grosso do Sul da UFMS em Nova Andradina e Dourados; o CEGeT/Tocantins da UFTO em Palmas; o GETEM (Geografia, TRabalho e Movimentos Sociais) da FUG em Catalão; o GEOLUTAS da UNIOESTE de Marechal Cândido Rondón, PR, realizarão junto ao Laboratório de Pesquisas e Projetos Espaciais (LEPPAN/UFPB), o Departamento de Geociências e o Programa de Pós-graduação em Geografia da UFPB em João Pessoa, a décimo primeira Jornada do Trabalho, a ser realizada entre os dias 12 a 15 de Outubro de 2010 na UFPB em João Pessoa. Pretendemos, mais uma vez, fortalecer e ampliar o debate iniciado há mais de dez anos no CEGeT/UNESP de Presidente Prudente, e hoje conjugando diferentes frentes do território e da Geografia brasileira.

A UFPB, UNESP, UFPR, UNIOESTE, UFG estão unidas nesta empreitada, junto aos Grupos de Pesquisa parceitos da XI Jornada do Trabalho: Espaço, Trabalho e Campesinato (GETEC/UFPB-João Pessoa); Grupo de Pesquisa em Àgua e Território (GEPAT/UFPB-João Pessoa) e; o Grupo de Estudos Estado, Capital e Trabalho da UFS-Aacajú.

A XI Jornada tem como tema TRABALHO E AS ESCALAS DAS PRÁXIS EMANCIPATÓRIAS: Autonomia de classe frente à territorialização do capital.

A nossa proposta é estimular o debate sobre os processos que atingem tanto a materialidade como a subjetividade do mundo do trabalho e da classe trabalahdora, a partir da realidade vivenciada em diferentes espaços e escalas da geografia mundial.

As Jornadas do Trabalho são fóruns permanentes de debate e fortalecimento da linha de pesquisa geográfica que tem na centralidade do trabalho e o seu fundamento interpretativo e, ao tempo, importantes momentos de interlocução com outros pesquisadores, Grupos de Pesquisa, professores, estudantes, movimentos sociais, entidadesa de classe e trabalhadoras e trabalhadores que no Brasil vivenciam cotidianamente os embates de um sistema metabólico em que o capital, e a sua lógica destrutiva, comanda a vida e controla os discursos fazendo com que as práticas emancipatórias e libertárias afincadas nos territórios sejam cada vez mais ousadas e necessárias.

O nosso objetivo é colocar à luz da reflexão coletiva as contradições do modelo de desenvolvimento que o capitalismo atual impõe aos territórios, na acumulação de amplas margens de lucro e na inclusão precária de grande quantidade de trabalhadoras e trabalhadores em formas de exploração cada vez mais perversas, que garantam ampliadamente a reprodução combinada e contraditória desse modelo de organização social e espacial. A desigualdade e a contradição continuam desenhanod a geografia de início de século XXI, prenhe de territórios da cidadania, rurais, da Reforma Agrária, do agronegócio, das comunidades tradicionais, alienados e desvendados da dialética espacial em curso.